A escritora britânica morreu aos 41 anos, a 18 de
julho de 1817, em Winchester, vítima de tuberculose. Para assinalar os 200 anos
do desaparecimento da escritora, há várias iniciativas, em especial em
Inglaterra, onde nasceu, na região de Hampshire.
A escritora inglesa é considerada uma das maiores
romancistas do século XIX.
Jane Austen ganhou leitores fiéis em todo o mundo
ao escrever sobre o amor e a vida com um toque de crítica e ironia.
Autora de clássicos como Orgulho e preconceito, Sensibilidade
e bom senso e Emma ,Jane Austen prova que os
grandes escritores nunca morrem. Continuam a vender-se milhares e
milhares de exemplares dos seus livros todos os anos, eternizando a sua
obra.
Orgulho e Preconceito é considerada a sua obra-prima.
Hoje em dia, é um dos "romances mais lidos, mais apaixonadamente
defendido, tantas vezes adaptado para cinema e televisão, popularmente eleito
como o melhor romance de todos os tempos", afirma a editora.
Escrito por uma jovem com 19 anos,
em 1796, este clássico da literatura romântica só foi publicado em 1813, depois
de ter sido recusado por um primeiro editor.
Foi sob anonimato que Jane Austen
fez chegar a história da família Bennett e das suas cinco filhas solteiras ao
público.
Editado em três volumes, o livro
esgotou em poucos meses, tendo, no entanto recebido apenas um único elogio
durante a vida da autora, por parte de Walter Scott, que Jane Austen nem
apreciava particularmente, quando, um ano antes da morte desta, saudou aquela
"autora sem nome" como um expoente magistral do "romance
moderno".
A obra de Jane Austen reflete um
tempo em que as filhas não herdavam as posses dos pais,abordando " com
subtileza, inteligência e a peculiar ironia de Jane Austen os costumes
da sociedade burguesa e aristocrática inglesa dos finais do séc.
XVIII e início do séc. XIX.
Elizabeth Bennet e Mr. Darcy dão
corpo a um dos maiores romances de sempre".
A sua produção literária compreende
"Sensibilidade e Bom Senso" (1811), "Orgulho e Preconceito"
(1813), "Mansfield Park" (1814), "Emma" (1816) e,
publicadas postumamente, "Persuasão (1818), e "A Abadia de
Northanger" (1818).
Duzentos anos depois, a sua obra,
inscrita no período do romantismo, "transcende qualquer corrente
literária, mantendo-se pela sua intemporalidade, universalidade e inesquecíveis
personagens", sublinha a editora.