terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Há 540 anos, nascia Nicolau Copérnico, um dos pais da astronomia moderna

Nicolau Copérnico, astrónomo e matemático, é homenageado pelo Google, nesta terça-feira, data que se comemoram os 540 anos do nascimento do cientista.
 
De olho em Marte e asteróides rasantes, a astronomia ganha destaque no noticiário e ocupa, cada vez mais, um espaço central nos avanços e esforços científicos do século XXI. Não seria, assim, se um indivíduo nascido há 540 anos, não fosse fascinado pelos céus. O polaco Nicolau Copérnico (Torun, 19 de fevereiro de 1473 — Frauenburgo, 24 de maio de 1543) recolocou o Sol no devido lugar, criando o modelo heliocêntrico e fornecendo o ponto de partida para a nova astronomia. O seu último livro, De revolutionibus orbium coelestium ("Das revoluções das orbes celestes"), foi publicado no último ano de vida e, assim, nasceu a astronomia moderna.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013


Queda de meteorito na Rússia















Meteorito caiu, esta sexta-feira de manhã, a cerca de 80 quilómetros da cidade de Tcheliabinsk,  na região com o mesmo nome, explicou um porta-voz governamental à agência Interfax.
Segundo a fonte, a queda de pedaços do meteorito, que se partiu ao atravessar a atmosfera,provocaram prejuízos em muitos edifícios de seis cidades dos Urais, sobretudo, vidros partidos.  "A polícia continua a estudar a situação e está a vistoriar os locais onde caíram pedaços de meteorito".
FL

 Daniel Rodrigues vence concurso de 2013 do World Press Photo












O fotógrafo português Daniel Rodrigues ganhou o primeiro prémio da categoria "Vida Quotidiana" do concurso de 2013 do World Press Photo com uma imagem de jovens a jogar futebol num campo de terra na Guiné-Bissau. A imagem premiada foi tirada durante uma missão humanitária.
FL

O Amor na Literatura - Casais Mais Apaixonados


O Amor na Literatura

Alguns dos Casais Mais Apaixonados dos Clássicos da Literatura


Romeu e Julieta ( em " Romeu e Julieta", de William Shakespeare)

No meio da guerra entre os Montecchios e os Capuletos nasce a mais famosa das histórias de amor, a de Romeu e Julieta. Ainda que o final seja um pouco trágico, a história prova a força de um sentimento eterno.


Elizabeth e Darcy ( em " Orgulho e Preconceito", de Jane Austen)

Inicialmente, Elizabeth e Darcy protagonizam uma relação desencontrada e marcada por muito orgulho e preconceito, mas no fim descobrem a origem de todos aqueles sentimentos: o amor e tornam-se um casal inesquecível.


Cathy Linton e Heathcliff (em"O Monte dos Vendavais", de Emily Brontë)

Amigos desde infância, são cruelmente separados por diferenças sociais, pelo destino e pela intervenção de terceiros. Mas a uni-los está algo ainda mais poderoso: Uma paixão que tudo consome e que arrasa tudo o que se tenta intrometer entre eles. Até a própria morte… 

Scarlett O Hara e Rhett Butler ( em " E tudo o vento levou", de Margaret Mitchell)

Tendo como cenário a guerra civil norte-americana, Margaret Mitchell narra os encontros e desencontros entre Scarlett O Hara e o irresistível Rhett Butler. 
 

                                                  Dante e Beatriz ( em " A Divina Comédia", de Dante Alighieri)

Da vida real para os livros, Beatrice Portinari foi a mulher que inspirou a personagem Beatriz, de Dante Alighieri. Em A Divina Comédia, ela é símbolo da graça divina, retratada como uma deusa e guia Dante através do Paraíso.

Werther e Carlota ( em "Werther", de Goethe)

Werther é marcado por uma paixão profunda, tempestuosa e desditosa. Werther não é correspondido no amor, por se enamorar com uma jovem já prometida a outro homem!  Para o herói, a vida só tem um sentido: Charlotte. A vida deixaria de ter sentido se ele perdesse sua amada, a cada gesto, dança e até mesmo em meio a bofetadas, Werther se apaixona cada vez mais por Charlotte.


Jennifer e Oliver ( em " Love story - uma história de amor", de Erich Segal)

Jennifer é uma estudante de música pobre que veio do interior e Oliver é estudante de Direito e o herdeiro de uma família muito rica. Após o encontro na biblioteca, onde Jen trabalhava, eles começam a sair juntos e acabam por se casar algum tempo depois. Porém, o pai do rapaz não aceita a nora por ela ser de origem humilde e acaba por deserdar o filho. Algum tempo depois, Jennifer tenta engravidar e não consegue. Vai então fazer exames e descobre que está gravemente doente.

Simão e Teresa, em "Amor de Perdição", de Camilo Castelo-Branco) 

Duas famílias nobres, os Botelho e os Albuquerque, vêem o ódio mútuo ameaçado pelo amor entre Simão Botelho e Mariana Albuquerque. Simão é um herói romântico, cujos erros passados são redimidos pelo amor; Teresa, uma heroína firme e resoluta em seu sentimento de devoção ao amado. O amor entre estes dois jovens, um amor puro, é contrariado pelo mundo exterior, o hipócrita mundo dos adultos. Essa será a causa da perdição dos amantes, ele como assassino, por amor dela, e ela tuberculosa, por amor dele.

O Amor na Literatura - Poema de Florbela Espanca

O Amor ... e a Poesia



Florbela Espanca "AMAR"

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar



Florbela Espanca

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O Amor na História e na Literatura - Casais Mais Apaixonados

O Amor na História e na Literatura


Alguns dos Casais Mais Apaixonados das Lendas e da Mitologia

Penélope e Ulisses ( em "A Odisseia", de Homero)
Penélope era esposa de Ulisses e teve de o esperar por mais de vinte anos. Mesmo sendo muito cortejada, inventou maneiras de aguardar o marido. Quando seu pai pediu que se casasse novamente, ela disse que o faria quando terminasse de tecer uma colcha. Durante o dia ela a tecia e durante a noite a desmanchava.

Lancelote e Guinevere ( em "As Brumas de Avalon",de Marion Zimmer Bradley)

Guinevere é mulher do Rei Arthur. Lancelot, o chefe da cavalaria real. O amor proibido dos dois surge quando Lancelot visita o reino do pai de Guinevere para cogitar se sua filha seria digna de se sentar ao lado do Rei Arthur. Daí nasce o polêmico amor que decreta a ruína de Camelot.


 Tristão e Isolda ( em " O Romance de Tristão e Isolda", de Joseph Bédier)

Após beberem uma poção mágica do amor, Isolda prometida a Marcos, apaixona-se por Tristão e ambos iniciam uma série de encontros e desencontros, de uma amor capaz de escandalizar e durar por toda a vida.

 Alguns dos Casais Mais Apaixonados da Literatura Infanto-Juvenil

A Bela e o Monstro ( conto da Disney)

"A Bela e o Monstro" é a mais bela história de amor jamais contada que nos mostra que a verdadeira beleza se encontra no nosso interior.

Harry Potter e Ginny Weasley( em " Harry Potter", de J.K. Rowling)

Desde o livro Harry Poter e a Câmara Secreta, Ginny demostra sentir um grande amor pelo bruxo que é correspondido em O Enigma do Príncipe, quando Harry Potter e Ginny dão o primeiro beijo.

 Alguns dos Casais Mais Apaixonados da História e da Literatura


Abelardo e Heloísa( em " As Correspondências de Abelardo e Heloísa")

Esses dois personagens reais lutaram pelo seu amor durante a Idade Média. Pedro Abelardo era um teólogo e grande pensador daquilo que hoje conhecemos como Universidade.  Neste período, um dos cônegos de París trouxe do interior sua sobrinha, Heloíse de Paráclito, uma freira escritora e erudita para trabalhar e viver consigo, ajudando-o nos trabalhos na capital. Tão logo Abelardo a conheceu, a paixão foi fulminante.  Trocaram correspondências até o fim da vida, e seus corpos foram sepultados na mesma cripta. Em vida, ninguém soube da existência do filho deles, o pequeno Astrolabius.

Cleópatra e Marco António( em "António e Cleópatra", de William Shakespeare)

Marco António, o homem mais poderoso de Roma, e Cleópatra, a sedutora rainha do Egito, são, sem sombra de dúvida, personagens da maior história de amor da nossa História. Inspiraram arte, filmes, literatura e o seu dramático romance foi contado e recontado ao longo dos tempos.


D. Pedro e D.ª Inês de Castro( em " O Amor Infinito de Pedro e Inês", de Luís Rosa)

Amor e vingança. Dom Pedro, filho de Afonso IV, casou-se com Dona Constança, em 1336. Entre as damas de companhia da princesa, uma moça de Castela chamou a atenção do jovem príncipe: Inês de Castro. Com o tempo, o jovem Pedro caiu de amores pela bela Inês, perseguindo-a pelos jardins do castelo, e sendo retribuído. Dona Constança, com o tempo, adoeceu e veio a falecer. Pedro aproveitou o momento para evidenciar ainda mais sua paixão por Inês, com quem trocava cartas e juras de amor. Seu pai, o rei Afonso, não gostou nada da atitude do filho e, após reunir-se com seus conselheiros, decidiu dar um fim à Inês, matando-a. Pedro, louco de raiva, levantou-se em armas contra o pai, jurando-lhe de morte. Em pouco tempo, ele ascendeu ao trono, e deu início ao seu ataque vingativo: perseguiu os conselheiros e deu fim às suas vidas de maneira cruel. Ainda apaixonado por Inês, mandou construir duas criptas, uma para o corpo da amada, um para si mesmo, quando morresse.

Dia de São Valentim

Dia de São Valentim - a história

Durante o governo   do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes, um bispo romano de nome  Valentim lutou contra estas ordens e continuou a celebrar casamentos. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.

Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a).
Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo fora, aproximadamente mil milhões (Portugal) (um bilhão no Brasil) de cartões com mensagens românticas são enviados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.
O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.




quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A Quaresma em Memorial do Convento

A Quaresma em Memorial do Convento


Castigámos a carne pelo jejum…

“… a Quaresma, como o sol, quando nasce, é para todos.

Correu o Entrudo essas ruas, quem pôde empanturrou-se de galinha e de carneiro, de sonhos e de filhós, deu umbigadas pelas esquinas quem não perde vaza autorizada, puseram-se rabos surriados em lombos fugidiços, esguichou-se água à cara com seringas de clisteres, sovaram-se incautos com réstias de cebolas, bebeu-se vinho até ao arroto e ao vómito, partiram-se panelas, tocaram-se gaitas, e se mais gente não se espojou, por travessas praças e becos, de barriga para o ar, é porque a cidade é imunda, alcatifada de excrementos, de lixo, de cães lazarentos e gatos vadios, e lama mesmo quando não chove. Agora é tempo de pagar os cometidos excessos, mortificar a alma para que o corpo finja arrepender-se, ele rebelde, ele insurrecto, este corpo parco e porco da pocilga que é Lisboa.

Vai sair a procissão de penitência. Castigámos a carne pelo jejum, maceremo-la agora pelo - açoite. Comendo pouco purificam-se os humores, sofrendo alguma coisa escovam-se as costuras da alma.”

José Saramago, Memorial do Convento